Em meio à pandemia do coronavírus, muitas incertezas surgem, deixando os investidores desconfiados se é o momento ideal para investir na compra de um imóvel. As projeções do início do ano apontavam para um crescimento do mercado imobiliário no setor residencial, mas, aos poucos, foram afetadas pela crise.
Em países da Europa e na China, epicentro da Covid-19, os impactos no mercado imobiliário já foram sentidos, com uma queda estimada de mais de 30% somente no primeiro bimestre. O continente europeu foi o mais afetado até agora pela doença.
No Brasil, a epidemia começou a se alastrar em meados de março e, em apenas dois meses, já é possível perceber que as perspectivas quanto ao mercado imobiliário foram afetadas. Profissionais do setor apontam negócios cancelados e expectativas de compra canceladas por parte dos investidores.
No entanto, afinal, é o momento certo de fazer investimento durante o período de pandemia? Confira alguns pontos importantes sobre as expectativas de mercado!
Quais são as expectativas de investimentos em tempos de pandemia?
Em tempos de pandemia, o mercado imobiliário responde à crise de maneira menos sensível que o mercado de ações. Por isso, é preciso tomar alguns cuidados para investir neste momento, justamente porque comprometer uma parcela da renda mensal pode ser um perigo, uma vez que as empresas estão passando por uma grande instabilidade e as demissões estão acontecendo a cada novo dia.
No entanto, para aquele investidor que destina uma parcela da poupança para investimentos, é hora de começar a observar as mudanças do mercado imobiliário e as atuações da política econômica do governo que tenta contornar a crise.
Estímulos fiscais oferecidos pelo governo
Como medida emergencial para conter a crise, os governos estão tomando ações rápidas para equilibrar e aquecer a economia. Os estímulos fiscais são uma das primeiras ações para estimular o consumo das empresas e da população.
Os estímulos fiscais conservam postos de trabalho, já que as empresas passam a pagar menos impostos ao longo de um período, que geralmente deve ser maior do que o tempo previsto para a crise mais aguda causada pela pandemia.
Taxas de juros e liquidez
Para evitar a quebra das empresas e garantir a liquidez, o Banco Central atuou para reduzir ainda mais a taxa Selic a 3 pontos percentuais. Isso interfere diretamente na taxa de juros, reduzindo os índices e injetando valores nos bancos para produzir mais crédito. Estimular o consumo é a única forma de manter as empresas funcionando e, assim, garantir que os números de desemprego não sejam ainda maiores durante o período.
Segundo as expectativas do Banco Central, com a estabilização da economia pelas políticas monetárias aplicadas durante a pandemia, os juros devem continuar abaixo de 3% ao ano.
Incertezas e futuro
A Covid-19 é uma doença que atingiu quase todos os países e ainda pouco se sabe sobre o futuro quanto à sua propagação. Portanto, é difícil fazer uma projeção sobre a volatilidade dos mercados, já que todas as maiores economias mundiais foram afetadas pela crise.
Comparando com as curvas apresentadas em outros períodos de crise, é possível imaginar que, para alcançar a estabilidade, seriam necessários 6 meses pós-pandemia. No entanto, o sobe e desce da Bolsa de Valores mostra que as previsões são muito sensíveis e não é possível garantir quando a volatilidade do mercado será reduzida.
É seguro investir neste momento de pandemia do coronavírus?
Num momento tão delicado da economia, o melhor é observar o mercado e entender como os preços estão se comportando nesses dois meses de pandemia. Enquanto outros países já estão em uma curva decrescente de contaminação, o Brasil ainda está caminhando para o pico da doença. Portanto, muita coisa ainda pode mudar no mercado nos próximos dias.
A quarentena dos trabalhadores e o corte nos salários também representam uma realidade para muitos brasileiros. Por isso muitos imóveis devem ser colocados à venda em caráter emergencial, puxando os preços do mercado de imóveis usados para baixo.
Taxas de juros e preços de mercado
A demanda por imóveis novos residenciais caiu mais de 60% no mercado paulista, por exemplo. Com isso, também foi possível observar que as locações sofreram uma queda de cerca de 40%. Isso deve impulsionar os preços dos imóveis para baixo, já que afeta diretamente o equilíbrio de mercado.
Imóveis novos devem ficar parados nas mãos das construtoras e a oferta de imóveis usados deve aumentar nos próximos meses. Com essa concorrência, os preços devem ser afetados e, para os investidores, será possível adquirir um imóvel com valores ainda mais baixos daqueles praticados hoje.
As taxas de juros são um outro atrativo para quem tem a estabilidade de financiar um imóvel em tempos de crise. Com a Selic na casa dos 3 pontos percentuais, isso significa que a taxa de juros anual também está baixa, apresentando um excelente cenário para fazer um financiamento.
É importante contar com o auxílio de uma imobiliária?
Esse é um momento de economia cercado de incertezas e em que fazer previsões para o futuro diante da instabilidade fica mais difícil. Por isso, é importante contar com o apoio especializado de uma imobiliária, como a ROHDE, que tem como seu diferencial profissionais preparados para lidar com as instabilidades do mercado imobiliário.
Nesse momento, o que o cliente precisa é confiar no profissional que tem o maior número de informações corretas e não especulativas. Uma imobiliária especializada conta com um portfólio seguro para alcançar a visão dos investidores que querem aproveitar a queda de preços e os juros mais baixos nesse período de incertezas.
Investir durante a pandemia do coronavírus pode ser uma saída inteligente para os investidores que buscam estratégias de comprar imóveis usados de pessoas que estão precisando se desfazer do bem com rapidez. Aproveitar os excelentes negócios para formar uma carteira de investimentos será uma excelente forma de rentabilizar no futuro.
Bom, agora que você sabe como agir para fazer os seus investimentos durante a pandemia, entre em contato conosco e conheça os nossos serviços.